A prática de queratopigmentação, como procedimento estético, oferece muitos riscos à saúde ocular, como infecção e restrição do campo visual.
A queratopigmentação começou a se desenvolver para casos em que a pessoa tinha um olho totalmente cego. É um procedimento usado quando a córnea está comprometida e, para não ficar um olho muito diferente esteticamente do outro, se desenvolveu essa técnica para tatuar a córnea. Basicamente, se coloca pigmentos no tecido da córnea para ficar parecido com o olho normal.
Esse procedimento, para fins estéticos, pode reduzir o campo visual do paciente, a visão periférica pode ficar comprometida. Quando você colore toda a periferia da córnea, você pode restringir o campo visual da pessoa e até mesmo desenvolver fotofobia. Além disso, a queratopigmentação é totalmente irreversível.
Existem algumas maneiras de mudar artificialmente a cor do olho, não naturalmente. As principais maneiras que existem são: implante de íris artificial, laser para despigmentar a íris e pigmentação de córnea. Para fins estéticos, nenhuma prática é indiciada. Todas oferecem risco para a saúde ocular do paciente. O principal risco quando é realizado a laser é o desenvolvimento de glaucoma. O principal problema do implante de íris artificial é danificar as células da córnea. A pigmentação da córnea, por outro lado, pode causar infecções.
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